Mensagem final do Fórum de Água das Américas defende saneamento básico e uso sustentável dos recursos hídricos
Portal Ambientebrasil. Postado por Joaodasaguas.com
11/26/2008
PELO FIM DOS TRITURADORES DE ALIMENTO LIGADOS NO ESGOTO
JORNAL DE LONDRINA 25 DE MAIO DE 2008
Geradores de lixo cogitam uso de Triturador para não pagar coleta
A ONG Patrulha das Águas acaba de iniciar uma campanha que se pretende nacional para desestimular o uso doméstico ou comercial dos trituradores de alimentos. A redução do preço tem popularizado a utilização do aparelho nos domicílios e o decreto municipal – suspenso por liminar (veja texto nesta página) - proibindo estabelecimentos comerciais que produzem mais de 200 litros de lixo orgânico por dia de depositarem seus resíduos no Aterro Controlado do Limoeiro (zona leste) tem feito alguns grandes geradores cogitarem o uso do equipamento como alternativa à destinação desse material.
Os trituradores são feitos para serem ligados na rede de esgoto. O problema apontado pela ONG é que a rede de esgoto tanto em Londrina como em todas as outras cidades brasileiras não está preparada para receber os dejetos provenientes desses aparelhos – comuns nos Estados Unidos e Europa. Segundo a Patrulha das Águas, o lançamento de material orgânico moído na rede de esgoto, além de encarecer o sistema de tratamento nas estações, pode causar o entupimento da tubulação, aumentar a quantidade de ratos e baratas na rede em razão da presença de alimento bom e farto e aumentar o consumo de energia necessária para triturar o lixo e, posteriormente, tratar o esgoto acrescido desses resíduos, aumentando o custo de tratamento. “A maioria dos aparelhos é importada. A rede de esgoto do Brasil não está preparada para receber esses dejetos. Noventa e seis por cento do volume do nosso esgoto é água e só 4% é resíduo sólido. Com a trituração, o percentual de resíduo sólido aumenta e pode causar uma série de prejuízos”, alertou o presidente da Patrulha das Águas, João Batista Moreira de Souza.
Sua preocupação com o assunto advém do fato de que o preço desses aparelhos, que há alguns anos era de cerca de R$ 2 mil, baixou para menos de R$ 600. O objeto, observou o ambientalista, também vem se tornando popular entre a elite. “Hoje, todas as cozinhas chiques têm um triturador”, disse. “E há também os grandes geradores que aqui em Londrina estão proibidos de depositar o material orgânico no aterro e já estão adotando o triturador”, completou.
Doutor na área de controle de poluição e professor da área de Saneamento da UEL, o engenheiro civil Fernando Fernandes corrobora os argumentos do ambientalista. “Com o uso do triturador, as pessoas se livram do lixo, mas penalizam a sociedade. Nossos parâmetros não são dimensionados para receber esses resíduos. O triturador é uma solução altamente insustentável do ponto de vista ambiental porque aumenta o volume de resíduos lançados na rede de esgoto, sobrecarrega a estação de tratamento e aumenta o gasto com energia”, declarou. “O problema é que seu uso está aumentando e ficou uma espécie de ‘coisa de elite’.”
Alimentos triturados lançados na rede não servem como adubo
O gerente metropolitano da Sanepar, Sérgio Bahls, disse que não há como proibir o uso desses aparelhos em comércios e residências, mas que a orientação da Sanepar é para que a população não jogue alimentos na rede de esgoto, que está preparada para receber apenas os dejetos provenientes de cozinhas, banheiros e áreas de serviço. “O que a gente faz é orientar as pessoas para que usem a rede de modo racional”, afirmou. “A gente sabe que quanto mais barato o aparelho maior será sua utilização e a Sanepar nem conversa muito sobre o assunto para não incentivar. É um problema ambiental.” Para o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Mauro Yamamoto, a questão deve ser avaliada sob o aspecto ambiental. “Há uma tendência de se instalar esses aparelhos em todos os domicílios. Se houver ganho ambiental, se os resíduos poderão ser usados como adubo, ok. Se não, que se discuta essa questão em profundidade”, declarou. Segundo o engenheiro civil Fernando Fernandes, o uso como adubo dos alimentos triturados lançados na rede de esgoto é inviável uma vez que esses resíduos são contaminados com material fecal. “Da estação de tratamento, só poderá ir para o aterro”, explicou. Na campanha recém-lançada, a ONG Patrulha das Águas pretende envolver órgãos e entidades locais, além de órgãos estaduais e nacionais. A ONG também pretende solicitar aos deputados federais eleitos por Londrina o encaminhamento de um projeto de lei proibindo o uso, em todo o País, de trituradores ligados à rede de esgoto. “Não somos contra os trituradores se os resíduos gerados por eles forem usados como adubo. O problema é ligá-los na rede de esgoto”, afirmou Souza.
Serviço: quem quiser saber mais sobre a campanha pode consultar o site www.patrulhadasaguas.org.
Algumas Justificativas técnicas para a campanha ambiental da ONG Patrulha das Águas pelo “fim dos trituradores de alimentos” ligados na rede de esgoto.
• Antieducativo: os fabricantes e vendedores nas propagandas dos trituradores de alimentos, dão informações erradas a população quando omite que o destino adequado dos resíduos orgânicos deveria ser a compostagem que é o método mais eficiente,recomendado e ecologicamente correto, e de forma enganosa anuncia que o triturador é a solução enviando os resíduos orgânicos o para os esgotos sem falar dos seus diversos malefícios.
• Desperdício de água: o uso do triturador provoca enorme desperdício de água limpa e tratada que é usada para o transporte dos resíduos pelo sistema de esgotamento sanitário água limpa que custa caro e tem que ser usada com critério pois é um bem finito de interesse coletivo,e deve ser usada com parcimônia
• Aumento do volume de esgotos: a trituração dos alimentos aumenta de forma absolutamente desnecessária o volume dos esgotos que vão para as estações de tratamento ou os rios das cidades brasileiras que não dispõe de ETES, causando um custo coletivo desnecessário com aumento do consumo de energia no processo de tratamento dos esgotos e que também provoca o aumentando da poluição dos rios. Sabe-se que a maioria das ETES Brasileiras não usam tecnologias que realmente purifique o esgoto sendo devolvido para os rios efluentes que ainda contem diversos poluentes e alto índice de bactérias, portanto aumentar o volume de esgoto aumenta a poluição dos rios e corpos hídricos.
• Aumentam o consumo de energia: para promover a trituração dos restos de alimentos e de todos os resíduos que são trituráveis é consumido energia elétrica, o triturador esta entre os aparelhos domésticos que mais consome energia, com isto aumenta-se os custos com energia elétrica na medida que quanto mais o triturador for utilizado , e também com o aumento do consumo de água e a geração de esgoto que também consumem mais energia para serem purificados
• Degradam quimicamente o esgoto: Quanto maior for lançamento de matérias orgânicas no esgoto, como o provocado pelos trituradores, mais se degrada a sua qualidade aumentando a sua DBO (demanda biológica de oxigênio) e DQO (demanda química de oxigênio) dificultando enormemente o seu tratamento e purificação.
• Dificulta o tratamento de esgoto: Com mais materiais orgânicos e particulados no esgoto provocado pela trituração dos alimentos, aumenta-se as dificuldades de tratar de forma eficiente os mesmos e diminuem-se o tempo de limpeza dos equipamentos de tratamento e purificação das ETES aumentando o consumo de energia elétrica, e diminuindo a eficiência dos processos das ETES.
• Geram resíduos contaminados (lodos do esgoto): Embora em alguns casos os lodos de esgotos possam ser utilizados como fertilizantes, poucas são as estações de tratamento de esgoto que o fazem no Brasil , pois, dependendo da localidade, dificuldade de transportes, custos , distancias e de diversos fatores como a presença de metais pesados e outros contaminantes os lodos dos esgotos não podem ser usados para tal fim, e são então depositados em valas apropriadas ou aterros sanitários contribuindo para aumentar os custos,reduzir a vida útil destes equipamentos e aumentando todos os seus problemas.
• Provocam o aumento dos entupimentos de redes de esgotos domésticos e públicos: Um dos mais graves problemas do sistema de esgotamento sanitário e que por deficiência de manutenção, pelo alto custo e extensões das redes, mau uso por parte da população ou projetos inadequados ocorrem rotineiramente entupimentos nas redes domesticas e publicas com alto custo de desentupimentos através de empresas especializadas com o conseqüente transbordamento dos esgotos que sempre acabam atingindo os rios e conseqüente aumentando a poluição do corpos hídricos urbanos. Sabe-se que quanto mais liquido for o esgoto mais fácil será o seu transporte ate as ETES.
• Aumenta a quantidade de ratos, baratas e outros vetores. Quanto mais alimentos forem lançados nas redes de esgotos sendo os triturados uma enorme fonte de alimentos maior será a quantidade de ratos, baratas e outro vetores que provocam diversos malefícios a população, uma das campanhas mais rotineiras das empresas de saneamento é exatamente para que a população não jogue resíduos de alimentos nos esgotos.
• Diminuem a eficiência e aumentam os resíduos das caixas de gorduras aumentando os custos de manutenção. Sabe-se da importância da existência e da boa manutenção da caixa de gordura nos imóveis para evitar o lançamento através das pias de resíduos de óleos e gorduras que provocam danos diversos ao sistema de esgotamento sanitário e as ETES, o lançamento de mais resíduos orgânicos provocados pelo uso dos trituradores nas pias, aumentam de forma considerável a necessidade de manutenção das caixas de gordura e faz levar no transporte dos resíduos mais gorduras para o sistema contribuindo para aumentar todos os seus malefícios.
• Estimulam a população a realizar o lançamento de produtos diversos, e proibidos na rede de esgoto. Com o triturador disponível e instalado a população se vê compelida facilmente a jogar para a trituração todo tipo de resíduo como restos de vegetação, flores, e diversos outros, uma busca em sites de vídeos como o Youtube, por exemplo, mostra diversos usos inadequados por parte da população
Gestão ambiental por bacia hidrográfica é destaque no V Encontro Cultivando Água Boa
25/11/2008 17:47:28
Os avanços da política ambiental praticada no Paraná foram os destaques da apresentação feita pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, durante o V Encontro Cultivando Água Boa. O evento foi promovido pela Itaipu Binacional em paralelo ao Fórum de Águas das Américas, encerrado nesta terça-feira (25) em Foz do Iguaçu.
Rasca explicou que no Paraná, hoje, a bacia hidrográfica é a unidade de planejamento da gestão ambiental. “Mas até 2006 não era assim”, ponderou. Os escritórios regionais do sistema responsável pela gestão ambiental no Estado – composto pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e suas vinculadas - eram divididos de acordo com limites geopolíticos. Com a mudança, eles passaram a ser distribuídos conforme a bacia hidrográfica em que estão localizados.
“Modificamos totalmente o desenho da gestão ambiental”, comentou o secretário. “Isso foi feito para valorizar ainda mais o elemento água nas políticas públicas de proteção ao patrimônio natural”, completou.
Uma das primeiras grandes ações da Secretaria já orientada por bacia hidrográfica foi a realização das Conferências Regionais do Meio Ambiente, eventos que percorreram o Paraná reunindo sugestões da sociedade para a formulação de políticas públicas encaminhadas à Conferência Nacional do Meio Ambiente.
Outra mudança na política ambiental ainda está por acontecer, segundo o secretário: será a criação do Instituto Paranaense das Águas, que irá substituir a Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa) na gestão das águas.
“Será um instituto completamente modelo; a Suderhsa deixará de executar e passará a fiscalizar. Ela deixará de executar a política de saneamento para planejar a política de saneamento e assim estará colocada de maneira mais estratégica”, detalhou.
OUTRAS INICIATIVAS - O secretário ainda abordou outras iniciativas realizadas no Paraná que reforçaram a política estadual de recursos hídricos – como a realização do 9o Encontro de Comitês de Bacias Hidrográficas, que reuniu mais de 130 comitês brasileiros e do 1o Encontro Trinacional para gestão das Águas Transfronteiriças.
A construção dos Indicadores de Sustentabilidade Ambiental, publicação da materiais técnicos e informativos como a Série Histórica de Bacias Hidrográficas (que pode ser consultada no Portal do Meio Ambiente – www.meioambiente.pr.gov.br) foram outras ações promovidas para fortalecimento da gestão das águas no Estado.
COBRANÇA – O secretário falou aos participantes sobre os desafios, no Paraná, para implementação da cobrança pelo uso da água - assunto amplamente discutido no Fórum de Águas das Américas.
Segundo ele, nos comitês brasileiros que já fazem a cobrança, o maior investimento é em saneamento. “O primeiro problema, portanto, é do próprio setor público, pois estamos distantes de ter coleta de esgoto forma universalizada”, observou.
A cobrança é um instrumento da Lei das Águas (lei federal 9.344, de 1997). De acordo com a legislação, 92,5% do recurso arrecadado deve ser aplicado na própria bacia em iniciativas que melhorem ou mantenham a qualidade de suas águas. Os outros 7,5% devem investidos nos comitês, para gestão dos recursos arrecadados.
Atualmente apenas dois comitês de bacias hidrográficas promovem a cobrança pelo uso da água no Brasil – a do Rio Paraíba do Sul e a conhecida como PCJ, que inclui as bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí; ambas formadas por rios federais. O governo do Paraná, de acordo com Rasca, irá implementar a cobrança. “Estamos trabalhando em relação a isso, lógico que há complexidade técnica, política e ambiental para se estabelecer a cobrança, mas estamos firmes no propósito”, garantiu.
Os avanços da política ambiental praticada no Paraná foram os destaques da apresentação feita pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, durante o V Encontro Cultivando Água Boa. O evento foi promovido pela Itaipu Binacional em paralelo ao Fórum de Águas das Américas, encerrado nesta terça-feira (25) em Foz do Iguaçu.
Rasca explicou que no Paraná, hoje, a bacia hidrográfica é a unidade de planejamento da gestão ambiental. “Mas até 2006 não era assim”, ponderou. Os escritórios regionais do sistema responsável pela gestão ambiental no Estado – composto pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e suas vinculadas - eram divididos de acordo com limites geopolíticos. Com a mudança, eles passaram a ser distribuídos conforme a bacia hidrográfica em que estão localizados.
“Modificamos totalmente o desenho da gestão ambiental”, comentou o secretário. “Isso foi feito para valorizar ainda mais o elemento água nas políticas públicas de proteção ao patrimônio natural”, completou.
Uma das primeiras grandes ações da Secretaria já orientada por bacia hidrográfica foi a realização das Conferências Regionais do Meio Ambiente, eventos que percorreram o Paraná reunindo sugestões da sociedade para a formulação de políticas públicas encaminhadas à Conferência Nacional do Meio Ambiente.
Outra mudança na política ambiental ainda está por acontecer, segundo o secretário: será a criação do Instituto Paranaense das Águas, que irá substituir a Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa) na gestão das águas.
“Será um instituto completamente modelo; a Suderhsa deixará de executar e passará a fiscalizar. Ela deixará de executar a política de saneamento para planejar a política de saneamento e assim estará colocada de maneira mais estratégica”, detalhou.
OUTRAS INICIATIVAS - O secretário ainda abordou outras iniciativas realizadas no Paraná que reforçaram a política estadual de recursos hídricos – como a realização do 9o Encontro de Comitês de Bacias Hidrográficas, que reuniu mais de 130 comitês brasileiros e do 1o Encontro Trinacional para gestão das Águas Transfronteiriças.
A construção dos Indicadores de Sustentabilidade Ambiental, publicação da materiais técnicos e informativos como a Série Histórica de Bacias Hidrográficas (que pode ser consultada no Portal do Meio Ambiente – www.meioambiente.pr.gov.br) foram outras ações promovidas para fortalecimento da gestão das águas no Estado.
COBRANÇA – O secretário falou aos participantes sobre os desafios, no Paraná, para implementação da cobrança pelo uso da água - assunto amplamente discutido no Fórum de Águas das Américas.
Segundo ele, nos comitês brasileiros que já fazem a cobrança, o maior investimento é em saneamento. “O primeiro problema, portanto, é do próprio setor público, pois estamos distantes de ter coleta de esgoto forma universalizada”, observou.
A cobrança é um instrumento da Lei das Águas (lei federal 9.344, de 1997). De acordo com a legislação, 92,5% do recurso arrecadado deve ser aplicado na própria bacia em iniciativas que melhorem ou mantenham a qualidade de suas águas. Os outros 7,5% devem investidos nos comitês, para gestão dos recursos arrecadados.
Atualmente apenas dois comitês de bacias hidrográficas promovem a cobrança pelo uso da água no Brasil – a do Rio Paraíba do Sul e a conhecida como PCJ, que inclui as bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí; ambas formadas por rios federais. O governo do Paraná, de acordo com Rasca, irá implementar a cobrança. “Estamos trabalhando em relação a isso, lógico que há complexidade técnica, política e ambiental para se estabelecer a cobrança, mas estamos firmes no propósito”, garantiu.
11/24/2008
Ano da Água no Paraná, Parabéns Governador Roberto Requião
Divulgo aqui o discurso do Governador, desejo sucesso e prometo fazer a minha parte neste processo, espero ainda que o Governo do Paraná assuma também a sua parte na implementação do programa Acquametropole como modelo de intervenção do território urbano e rural.
Neste dia 24 de novembro - data em que se comemora o Dia do Rio -, o Lobo Guará será dedicado à água, assim como 2009 será o 'Ano da Água no Paraná', de acordo com o governador Roberto Requião. Com isso, nesta semana abrimos espaço para publicar, na íntegra, o discurso do governador no Fórum de Águas das Américas - que está sendo realizado em Foz do Iguaçu até o próximo dia 25 - com a presença do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc e da senadora e presidente da sub-comissão de Água do Senado Federal, ex-Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
"Somos companheiros de uma mesma aventura, a aventura da vida no planeta Terra e não temos tido a consciência de assumir a condução da nossa nave. Recentemente boa parte do mundo acreditava que a solução para tudo era o liberalismo econômico. Além disso, acordos como o de Bretton Woods que existia para emissão do dólar e tinha como garantia do lastro do ouro. Só emitiam dólares se houvesse ouro que os garantissem. Mas isso foi rompido por Ronald Regan e depois do liberalismo econômico, que muitos acreditaram ser a solução para o mundo, os Estados Unidos passaram a emitir dólares sem lastro, sem apoio da economia norte-americana. O papel pintado excedeu em muito o produto interno do planeta. Mas era o papel pintado do dólar que dava a garantia para o pretenso processo de desenvolvimento. Nesse tempo, as advertências nã ;o foram ouvidas.
Hoje, na natureza, acontece quase a mesma coisa. A predação em nome do avanço da agricultura é uma espécie de `subprime`, investimentos com alto riscos e lucros fantásticos que seriam calçados por garantias de seguro de bancos importantes com ações vendidas no mundo.
No entanto, para o desenvolvimento econômico, que é necessário para melhoria da condição de vida dos povos, o lastro deve ser seguro: deve ter entre seus parâmetros o equilíbrio ecológico, da garantia da biodiversidade, que é o lastro da água limpa, das floresta intacta. Isso não pode mais ser desprezado pelo poder econômico e financeiro do planeta como foram desprezadas as advertências sobre os riscos do subprime, suportados exclusivamente num desesperado desejo de ganância que joga o planeta Terra numa crise sem precedentes. Eu os chamei de companheiros porque nós partilhamos a mesma mesa e as mesmas preocupações. Mas, impressionado com o número de pessoas que participa desta reunião, eu diria que vocês todos são guerreiros da sobrevivência, da vida e na luta pura da defesa da natureza. O lastro do equilíbrio ecológico é o lastro que garante, durante o processo de desenvolvimento econômico, a permanência da vida na Terra.
Esta não é uma reunião que vemos hoje não deve ser pautada pela preocupação, mas sim pela ocupação – que é a ação concreta, na contenção da dilapidação da natureza e da poluição das águas. É o que faz a Itaipu e é o que faz o Governo do Paraná. Algumas ações do governo do Paraná eu gostaria que vocês conhecessem neste momento.
Assim como o Uruguai, o Paraná colocou em sua constituição que a água é um bem que só pode ser explorado por uma empresa pública, porque a água é um bem fora do comércio desde o direito romano. Não pode freqüentar as bolsas de valores para estimular os lucros de determinadas pessoas que não se preocupam com a sede do povo. A Sanepar no Paraná é preservada constitucionalmente por um dispositivo que a garante definitivamente como propriedade pública.
2009 será o Ano das Águas no Paraná. Temos um Programa de recomposição de mata ciliares que começou a ser conduzido pelo hoje deputado estadual Luiz Eduardo Cheida e atualmente é coordenado pelo secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, e que já plantou 92 milhões de árvores às margens dos nossos rios e córregos. No 'Ano da Água' este Programa completará 100 milhões de mudas plantadas pelo programa Mata Ciliar.
Neste ano também encaminhamos à Assembléia Legislativa do Paraná o anteprojeto de lei para criação do Instituto Paranaense das Águas, que não irá misturar as preocupações; o novo Instituto irá se ocupar com a conservação dos mananciais e do aqüífero Guarani e com a pureza dos nossos rios.
Lançamos ainda o projeto de Gestão Ambiental Integrada por Microbacia, com prioridade no abastecimento público. Ainda para o ano que vem fecharemos 12 planos de bacia que serão elaborados em convênio com a Itaipu e Petrobrás, estabelecendo uma política clara de proteção às nossas águas. Sediaremos também no próximo ano o Encontro de Organismos de Bacias de Bacias da América Latina e Caribe iremos propor a criação e ampliação das Áreas de Proteção Ambiental (APA) em todas as áreas de afloramento e pontos de recarga do aqüífero Guarani. Esta será nossa proposta para o Paraná, para o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Aqui hoje estão reunidos guerreiros da natureza e da ecologia do Paraná, que tem se transformado ao longo da história em um dique de contenção do desejo desesperado do lucro e do risco a vida no planeta.
Sejam bem-vindos companheiros das Américas e sejam bem-vindos guerreiros da natureza!”
Boa semana a todos os leitores do Lobo Guará.
Um forte abraço e até a próxima segunda-feira!
Rasca Rodrigues, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná
Expediente
Jornalistas responsáveis: Camilla Toledo e Ceres Battisttele
Colaboradores: Adriano Ribeiro, Ana Carolina Paiva, Eduardo Scholz, Joana Serra, Pámela Basso e Renata Muzzolon
Divulgo aqui o discurso do Governador, desejo sucesso e prometo fazer a minha parte neste processo, espero ainda que o Governo do Paraná assuma também a sua parte na implementação do programa Acquametropole como modelo de intervenção do território urbano e rural.
Neste dia 24 de novembro - data em que se comemora o Dia do Rio -, o Lobo Guará será dedicado à água, assim como 2009 será o 'Ano da Água no Paraná', de acordo com o governador Roberto Requião. Com isso, nesta semana abrimos espaço para publicar, na íntegra, o discurso do governador no Fórum de Águas das Américas - que está sendo realizado em Foz do Iguaçu até o próximo dia 25 - com a presença do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc e da senadora e presidente da sub-comissão de Água do Senado Federal, ex-Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
"Somos companheiros de uma mesma aventura, a aventura da vida no planeta Terra e não temos tido a consciência de assumir a condução da nossa nave. Recentemente boa parte do mundo acreditava que a solução para tudo era o liberalismo econômico. Além disso, acordos como o de Bretton Woods que existia para emissão do dólar e tinha como garantia do lastro do ouro. Só emitiam dólares se houvesse ouro que os garantissem. Mas isso foi rompido por Ronald Regan e depois do liberalismo econômico, que muitos acreditaram ser a solução para o mundo, os Estados Unidos passaram a emitir dólares sem lastro, sem apoio da economia norte-americana. O papel pintado excedeu em muito o produto interno do planeta. Mas era o papel pintado do dólar que dava a garantia para o pretenso processo de desenvolvimento. Nesse tempo, as advertências nã ;o foram ouvidas.
Hoje, na natureza, acontece quase a mesma coisa. A predação em nome do avanço da agricultura é uma espécie de `subprime`, investimentos com alto riscos e lucros fantásticos que seriam calçados por garantias de seguro de bancos importantes com ações vendidas no mundo.
No entanto, para o desenvolvimento econômico, que é necessário para melhoria da condição de vida dos povos, o lastro deve ser seguro: deve ter entre seus parâmetros o equilíbrio ecológico, da garantia da biodiversidade, que é o lastro da água limpa, das floresta intacta. Isso não pode mais ser desprezado pelo poder econômico e financeiro do planeta como foram desprezadas as advertências sobre os riscos do subprime, suportados exclusivamente num desesperado desejo de ganância que joga o planeta Terra numa crise sem precedentes. Eu os chamei de companheiros porque nós partilhamos a mesma mesa e as mesmas preocupações. Mas, impressionado com o número de pessoas que participa desta reunião, eu diria que vocês todos são guerreiros da sobrevivência, da vida e na luta pura da defesa da natureza. O lastro do equilíbrio ecológico é o lastro que garante, durante o processo de desenvolvimento econômico, a permanência da vida na Terra.
Esta não é uma reunião que vemos hoje não deve ser pautada pela preocupação, mas sim pela ocupação – que é a ação concreta, na contenção da dilapidação da natureza e da poluição das águas. É o que faz a Itaipu e é o que faz o Governo do Paraná. Algumas ações do governo do Paraná eu gostaria que vocês conhecessem neste momento.
Assim como o Uruguai, o Paraná colocou em sua constituição que a água é um bem que só pode ser explorado por uma empresa pública, porque a água é um bem fora do comércio desde o direito romano. Não pode freqüentar as bolsas de valores para estimular os lucros de determinadas pessoas que não se preocupam com a sede do povo. A Sanepar no Paraná é preservada constitucionalmente por um dispositivo que a garante definitivamente como propriedade pública.
2009 será o Ano das Águas no Paraná. Temos um Programa de recomposição de mata ciliares que começou a ser conduzido pelo hoje deputado estadual Luiz Eduardo Cheida e atualmente é coordenado pelo secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, e que já plantou 92 milhões de árvores às margens dos nossos rios e córregos. No 'Ano da Água' este Programa completará 100 milhões de mudas plantadas pelo programa Mata Ciliar.
Neste ano também encaminhamos à Assembléia Legislativa do Paraná o anteprojeto de lei para criação do Instituto Paranaense das Águas, que não irá misturar as preocupações; o novo Instituto irá se ocupar com a conservação dos mananciais e do aqüífero Guarani e com a pureza dos nossos rios.
Lançamos ainda o projeto de Gestão Ambiental Integrada por Microbacia, com prioridade no abastecimento público. Ainda para o ano que vem fecharemos 12 planos de bacia que serão elaborados em convênio com a Itaipu e Petrobrás, estabelecendo uma política clara de proteção às nossas águas. Sediaremos também no próximo ano o Encontro de Organismos de Bacias de Bacias da América Latina e Caribe iremos propor a criação e ampliação das Áreas de Proteção Ambiental (APA) em todas as áreas de afloramento e pontos de recarga do aqüífero Guarani. Esta será nossa proposta para o Paraná, para o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Aqui hoje estão reunidos guerreiros da natureza e da ecologia do Paraná, que tem se transformado ao longo da história em um dique de contenção do desejo desesperado do lucro e do risco a vida no planeta.
Sejam bem-vindos companheiros das Américas e sejam bem-vindos guerreiros da natureza!”
Boa semana a todos os leitores do Lobo Guará.
Um forte abraço e até a próxima segunda-feira!
Rasca Rodrigues, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná
Expediente
Jornalistas responsáveis: Camilla Toledo e Ceres Battisttele
Colaboradores: Adriano Ribeiro, Ana Carolina Paiva, Eduardo Scholz, Joana Serra, Pámela Basso e Renata Muzzolon
Entendendo o Programa Multi-institucional Acquametropole (01)
O Patrimônio Hídrico da região sofre um processo crônico de degradação em função da ocupação urbana e rural.
As áreas urbanizadas, e em urbanização, impermeabilizam grandes parcelas do território, poluem o ar, as águas e lançam efluentes e resíduos poluentes no meio ambiente.
Nas áreas rurais, ocupadas com atividades agro-pastoris, alguns dos problemas detectados no processo de degradação ambiental são:
• Utilização inadequada do solo, dos agrotóxicos e dos recursos hídricos;
• Ausência de matas ciliares, reservas legais e outras áreas de preservação permanente;
• Drenagem inadequada das estradas rurais.
PARA A REVERSÃO DESTES PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO É NECESSÁRIA A INTERVENÇÃO INTEGRADA, CONFORME PREVÊ A LEGISLAÇÃO E A BOA TÉCNICA AMBIENTAL, SENDO A BACIA HIDROGRÁFICA A EFETIVA UNIDADE DE PLANEJAMENTO E GESTÃO.
O Ministério Público do Estado do Paraná já adota o modelo de planejamento e gestão por Bacia Hidrográfica.
O Acquametrópole é um conceito criado para definir uma região metropolitana que tem como visão e missão estratégica promover a gestão integrada e sustentável de seus recursos econômicos, sociais e naturais tendo como eixo referencial o patrimônio hídrico.
O Acquametrópole de Londrina é a denominação para a região formada pelos municípios integrantes, total ou parcialmente, da Bacia do Baixo Rio Tibagí.
Seu objetivo é planejar a gestão integrada e sustentável do território, de forma multi-institucional, por meio de planos, programas, projetos e ações específicas, focados nas necessidades dos recursos hídricos e ambientais da região, especialmente do ambiente urbano, onde reside mais de 95% da população.
O Programa visa implementar uma nova política ambiental nos municípios.
O Ministério Público, o Estado, as Prefeituras, Ongs, Oscips, Conselhos, Instituições, Universidades, Escolas, Empresas e a Comunidade, de forma compartilhada, desenvolverão intervenções e ações de planejamento e gestão, visando uma definitiva transformação sócio-ambiental, com foco na bacia hidrográfica.
Inicialmente este programa será coordenado pela Promotoria de Defesa do Meio Ambiente de Londrina em conjunto com Ongs Ambientais.
Entenda o Acquametropole, veja esta video
O Patrimônio Hídrico da região sofre um processo crônico de degradação em função da ocupação urbana e rural.
As áreas urbanizadas, e em urbanização, impermeabilizam grandes parcelas do território, poluem o ar, as águas e lançam efluentes e resíduos poluentes no meio ambiente.
Nas áreas rurais, ocupadas com atividades agro-pastoris, alguns dos problemas detectados no processo de degradação ambiental são:
• Utilização inadequada do solo, dos agrotóxicos e dos recursos hídricos;
• Ausência de matas ciliares, reservas legais e outras áreas de preservação permanente;
• Drenagem inadequada das estradas rurais.
PARA A REVERSÃO DESTES PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO É NECESSÁRIA A INTERVENÇÃO INTEGRADA, CONFORME PREVÊ A LEGISLAÇÃO E A BOA TÉCNICA AMBIENTAL, SENDO A BACIA HIDROGRÁFICA A EFETIVA UNIDADE DE PLANEJAMENTO E GESTÃO.
O Ministério Público do Estado do Paraná já adota o modelo de planejamento e gestão por Bacia Hidrográfica.
O Acquametrópole é um conceito criado para definir uma região metropolitana que tem como visão e missão estratégica promover a gestão integrada e sustentável de seus recursos econômicos, sociais e naturais tendo como eixo referencial o patrimônio hídrico.
O Acquametrópole de Londrina é a denominação para a região formada pelos municípios integrantes, total ou parcialmente, da Bacia do Baixo Rio Tibagí.
Seu objetivo é planejar a gestão integrada e sustentável do território, de forma multi-institucional, por meio de planos, programas, projetos e ações específicas, focados nas necessidades dos recursos hídricos e ambientais da região, especialmente do ambiente urbano, onde reside mais de 95% da população.
O Programa visa implementar uma nova política ambiental nos municípios.
O Ministério Público, o Estado, as Prefeituras, Ongs, Oscips, Conselhos, Instituições, Universidades, Escolas, Empresas e a Comunidade, de forma compartilhada, desenvolverão intervenções e ações de planejamento e gestão, visando uma definitiva transformação sócio-ambiental, com foco na bacia hidrográfica.
Inicialmente este programa será coordenado pela Promotoria de Defesa do Meio Ambiente de Londrina em conjunto com Ongs Ambientais.
Entenda o Acquametropole, veja esta video
11/22/2008
Em frente á Petiscaria Fabrica 1.
Remando a noite nos Lagos Igapó
São 10.40 Hs, acabei de chegar de uma atividade muito peculiar, muito prazerosa e infelizmente praticada por muitíssimo pouca gente, a remada noturna nos lagos Igapó, saímos lá da Patrulha das Águas, que fica ali anexo ao Centro Cultural Igapó ao lado do Lago Igapó I, lá no final da Rua Souza Naves,proximo da AREL, ali estamos ali desde 1992, de onde já fizemos centenas de passeios iguais ao de hoje, desta vez junto fui com o amigo Guilherme,(o canoista do centro, em pé na foto acima) atualmente o maior remador das noites de Londrina, perdi o meu posto, hoje, aproveitamos a motivação da corrida “carbono neutro” em volta dos lagos 2 e 3 promovido pela Unimed e JL e RPC para darmos uma remada, saímos as 7, fomos ate a barragem do Igapó III ali na Faria Lima e voltamos, Foi muito, muito bom mesmo, ate a próxima, remada,....você também esta convidado, veja abaixo um vídeo de uma das nossas excurçoes noturnas pelos nossos belos Lago Igapó.
REMADORES CHEGANDO NA FABRICA 1.
Remando a noite nos Lagos Igapó
São 10.40 Hs, acabei de chegar de uma atividade muito peculiar, muito prazerosa e infelizmente praticada por muitíssimo pouca gente, a remada noturna nos lagos Igapó, saímos lá da Patrulha das Águas, que fica ali anexo ao Centro Cultural Igapó ao lado do Lago Igapó I, lá no final da Rua Souza Naves,proximo da AREL, ali estamos ali desde 1992, de onde já fizemos centenas de passeios iguais ao de hoje, desta vez junto fui com o amigo Guilherme,(o canoista do centro, em pé na foto acima) atualmente o maior remador das noites de Londrina, perdi o meu posto, hoje, aproveitamos a motivação da corrida “carbono neutro” em volta dos lagos 2 e 3 promovido pela Unimed e JL e RPC para darmos uma remada, saímos as 7, fomos ate a barragem do Igapó III ali na Faria Lima e voltamos, Foi muito, muito bom mesmo, ate a próxima, remada,....você também esta convidado, veja abaixo um vídeo de uma das nossas excurçoes noturnas pelos nossos belos Lago Igapó.
REMADORES CHEGANDO NA FABRICA 1.
O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA
Sempre gostei de Internet, considero esta ferramenta um dos inventos mais fantásticos do século passado, creio que estou entre os primeiros usuários da Internet Sercomtel, acho que foi lá pelos idos de 1996, quando acessava com um computador com tela de 14 polegadas, preto e branco, e um modem de 14.400, demorava um tempo enorme para carregar uma pagina, todas muitos simples e com poucos recursos,
fazíamos as paginas gratuitas em um site português chamado Terravista, nunca me esqueço daquele farol símbolo do site, que era de propriedade de uma ong Portuguesa para popularização da Internet.
contrui paginas para a Patrulha das Águas, e Fepacan (Federação Paranaense de Canoagem entidades que tive a satisfação de criar)
depois apareceu o geocities.com, para a construção e hospedagem de paginas gratuitas, o chat que existia era um tal Freetel, com uma tela azul e pouquíssimos recursos, mais a frente o icq ocupou o seu espaço...Vários anos depois, com o avanço da Internet o aumento da velocidade e a sua popularização, começou a popularização dos blogs, tornei a fazê-los, e nos últimos 3 anos fiz os blogs do programa Acquametropole do Consemma, e diversos outros, neste blog pessoal, fiz a primeira postagem em maio de 2004, depois abandonei-o, na internet, preferi a produção de videos, já fiz mais de 300 deles sendo que uns 150 estão no youtube... todos sobre ecoesportes, cidadania e meio ambiente.
nunca acreditei muito em blogs pessoais, achava que era muito trabalho para pouco resultado, associado com isso a minha pouca intimidade com os teclados, ou seja digito devagar, nunca gostei de teclar em chats, e sites de relacionamento, me considero um usuário avançado de Internet porem, uso muito mais para pesquisar e estudar do que para lazer e relacionamento, o tempo passou e eu estou aqui revendo conceitos e escrevendo a primeira pagina desta nova historia e deste novo desafio, produzir um blog legal que venha acrescentar algo para quem o lê e tambem, logicamente sera utilizado como mais um instrumento da militancia e da luta ambiental.
Espero que goste
fazíamos as paginas gratuitas em um site português chamado Terravista, nunca me esqueço daquele farol símbolo do site, que era de propriedade de uma ong Portuguesa para popularização da Internet.
contrui paginas para a Patrulha das Águas, e Fepacan (Federação Paranaense de Canoagem entidades que tive a satisfação de criar)
depois apareceu o geocities.com, para a construção e hospedagem de paginas gratuitas, o chat que existia era um tal Freetel, com uma tela azul e pouquíssimos recursos, mais a frente o icq ocupou o seu espaço...Vários anos depois, com o avanço da Internet o aumento da velocidade e a sua popularização, começou a popularização dos blogs, tornei a fazê-los, e nos últimos 3 anos fiz os blogs do programa Acquametropole do Consemma, e diversos outros, neste blog pessoal, fiz a primeira postagem em maio de 2004, depois abandonei-o, na internet, preferi a produção de videos, já fiz mais de 300 deles sendo que uns 150 estão no youtube... todos sobre ecoesportes, cidadania e meio ambiente.
nunca acreditei muito em blogs pessoais, achava que era muito trabalho para pouco resultado, associado com isso a minha pouca intimidade com os teclados, ou seja digito devagar, nunca gostei de teclar em chats, e sites de relacionamento, me considero um usuário avançado de Internet porem, uso muito mais para pesquisar e estudar do que para lazer e relacionamento, o tempo passou e eu estou aqui revendo conceitos e escrevendo a primeira pagina desta nova historia e deste novo desafio, produzir um blog legal que venha acrescentar algo para quem o lê e tambem, logicamente sera utilizado como mais um instrumento da militancia e da luta ambiental.
Espero que goste