12/06/2008
A arvore que caiu
Estava na cara, estava demasiadamente inclinada, avisei a morta Sema, não vieram a tempo, vários meses se passaram , daí veio à chuva, o vento e junto com a queda da arvore quebrou-se os fios o bairro ficou sem luz e o prejuízo muito maior para todos pagarmos a conta, a conta da ineficiência e do relaxo.
Localização próximo a foz do córrego Barore no Lago Igapó IV
Localização próximo a foz do córrego Barore no Lago Igapó IV
Ethos lamenta decisão da Petrobras
/12/2008 - 02h12
Ethos lamenta decisão da Petrobras -
O Instituto Ethos lamenta a decisão unilateral da Petrobras de desligar-se do seu quadro de associados. Esta é mais uma demonstração da redução do compromisso da companhia com a responsabilidade social empresarial.
Em seus 10 anos de atuação, o Instituto procurou contribuir para que as empresas superassem seus dilemas na construção de uma cultura de responsabilidade social e sustentabilidade e sempre se colocou à disposição para facilitar diálogos, construir pontes e buscar saídas para lidar com as diversas contradições e dificuldades encontradas nesse caminho.
Não foi diferente com a Petrobras. Assim que a questão do diesel começou a se tornar um problema de saúde pública, o Ethos não economizou esforços junto ao conselho de administração, à presidência e à alta direção da companhia para encontrar formas de manter o melhor espírito de governança, numa relação transparente com as partes interessadas. Foi sugerido que ela assumisse a liderança pró-ativa na discussão e se mostrasse à altura da expectativa do mercado, que espera uma postura responsável de uma empresa pública que, além disso, é líder no seu setor na América Latina.
Esses esforços se deram por meio de inúmeras reuniões que culminaram, inclusive, na abertura de um espaço durante a Conferência Internacional do Instituto Ethos, em maio de 2008, para que a Petrobras e a Anfavea pudessem prestar contas e apresentar sua posição e perspectivas para o futuro.
O Instituto acredita que a demanda por ética e transparência, aspectos essenciais em uma gestão socialmente responsável, não tem qualquer relação com interesses políticos. Mas, infelizmente, o discurso da companhia tem demonstrado uma posição defensiva, confundindo a exigência por prestação de contas à sociedade com perseguição política ou ofensa.
Com uma postura defensiva em relação às perspectivas sustentáveis, a Petrobras passou a sofrer diversos revezes junto a entidades-chave na discussão da RSE e também no mercado financeiro. A crise de reputação que a empresa tem enfrentado está, sob a ótica da sustentabilidade, intimamente ligada à sua incapacidade de rever sua atuação e procurar desenvolver mecanismos de gestão mais responsáveis, voltados para as reais necessidades do mercado, da sociedade e do planeta.
No início do ano, a decisão do Conar com relação às campanhas publicitárias da empresa foi a primeira demonstração de cobrança da sociedade por maior transparência e responsabilidade. Em novembro, a saída da companhia do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bovespa, também foi uma decisão tomada por uma entidade composta por diversas instituições, seguindo critérios rígidos e amplamente discutidos com a sociedade civil e as empresas. Portanto, fica claro que a postura do Ethos em alertar para uma mudança de atitude da Petrobras, em seu negócio como um todo, é compartilhada por diversos atores sociais.
O Ethos crê que a decisão da Petrobras de desligar-se do seu quadro de associados tem como intenção interromper o diálogo, pelo fato de o Instituto estar cumprindo sua função. O Ethos, porém, jamais se prestará a ser um instrumento de marketing socioambiental das empresas, assim como repudiará posições empresariais que sabotem o caminho da RSE no país. Foi assim no combate ao trabalho escravo, à corrupção e ao trabalho precário no agronegócio, e tem sido assim também nas cadeias produtivas da Amazônia.
O Ethos reafirma sua visão de que as empresas são parte fundamental no esforço da construção de uma sociedade sustentável e justa. Por isso, o Instituto acredita que parte dessa contribuição passa pelo compromisso público e a coragem de enfrentar dilemas, mantendo sempre a ética e a responsabilidade.
O Ethos gostaria de ver a Petrobras, com toda a importância que tem em seu setor, liderando as discussões sobre energias limpas, na busca pela urgente descarbonização da economia. No entanto, a decisão da empresa parece confirmar que ela escolheu o caminho oposto. Lamentamos sua postura, pois ela reitera uma grande perda para o movimento de desenvolvimento sustentável no Brasil. Uma empresa pública, que, portanto, pertence a todos nós, deveria estar alinhada às necessidades da população.
Pensando nisso, o Instituto Ethos reafirma seu compromisso com a sociedade, acreditando que o diálogo permanente é o melhor caminho rumo a um futuro sustentável. Reconhecemos a dificuldade de empreender esse diálogo, mas a história do próprio Ethos tem demonstrado que esse caminho, mesmo que penoso, é o mais eficaz.
Ethos lamenta decisão da Petrobras -
O Instituto Ethos lamenta a decisão unilateral da Petrobras de desligar-se do seu quadro de associados. Esta é mais uma demonstração da redução do compromisso da companhia com a responsabilidade social empresarial.
Em seus 10 anos de atuação, o Instituto procurou contribuir para que as empresas superassem seus dilemas na construção de uma cultura de responsabilidade social e sustentabilidade e sempre se colocou à disposição para facilitar diálogos, construir pontes e buscar saídas para lidar com as diversas contradições e dificuldades encontradas nesse caminho.
Não foi diferente com a Petrobras. Assim que a questão do diesel começou a se tornar um problema de saúde pública, o Ethos não economizou esforços junto ao conselho de administração, à presidência e à alta direção da companhia para encontrar formas de manter o melhor espírito de governança, numa relação transparente com as partes interessadas. Foi sugerido que ela assumisse a liderança pró-ativa na discussão e se mostrasse à altura da expectativa do mercado, que espera uma postura responsável de uma empresa pública que, além disso, é líder no seu setor na América Latina.
Esses esforços se deram por meio de inúmeras reuniões que culminaram, inclusive, na abertura de um espaço durante a Conferência Internacional do Instituto Ethos, em maio de 2008, para que a Petrobras e a Anfavea pudessem prestar contas e apresentar sua posição e perspectivas para o futuro.
O Instituto acredita que a demanda por ética e transparência, aspectos essenciais em uma gestão socialmente responsável, não tem qualquer relação com interesses políticos. Mas, infelizmente, o discurso da companhia tem demonstrado uma posição defensiva, confundindo a exigência por prestação de contas à sociedade com perseguição política ou ofensa.
Com uma postura defensiva em relação às perspectivas sustentáveis, a Petrobras passou a sofrer diversos revezes junto a entidades-chave na discussão da RSE e também no mercado financeiro. A crise de reputação que a empresa tem enfrentado está, sob a ótica da sustentabilidade, intimamente ligada à sua incapacidade de rever sua atuação e procurar desenvolver mecanismos de gestão mais responsáveis, voltados para as reais necessidades do mercado, da sociedade e do planeta.
No início do ano, a decisão do Conar com relação às campanhas publicitárias da empresa foi a primeira demonstração de cobrança da sociedade por maior transparência e responsabilidade. Em novembro, a saída da companhia do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bovespa, também foi uma decisão tomada por uma entidade composta por diversas instituições, seguindo critérios rígidos e amplamente discutidos com a sociedade civil e as empresas. Portanto, fica claro que a postura do Ethos em alertar para uma mudança de atitude da Petrobras, em seu negócio como um todo, é compartilhada por diversos atores sociais.
O Ethos crê que a decisão da Petrobras de desligar-se do seu quadro de associados tem como intenção interromper o diálogo, pelo fato de o Instituto estar cumprindo sua função. O Ethos, porém, jamais se prestará a ser um instrumento de marketing socioambiental das empresas, assim como repudiará posições empresariais que sabotem o caminho da RSE no país. Foi assim no combate ao trabalho escravo, à corrupção e ao trabalho precário no agronegócio, e tem sido assim também nas cadeias produtivas da Amazônia.
O Ethos reafirma sua visão de que as empresas são parte fundamental no esforço da construção de uma sociedade sustentável e justa. Por isso, o Instituto acredita que parte dessa contribuição passa pelo compromisso público e a coragem de enfrentar dilemas, mantendo sempre a ética e a responsabilidade.
O Ethos gostaria de ver a Petrobras, com toda a importância que tem em seu setor, liderando as discussões sobre energias limpas, na busca pela urgente descarbonização da economia. No entanto, a decisão da empresa parece confirmar que ela escolheu o caminho oposto. Lamentamos sua postura, pois ela reitera uma grande perda para o movimento de desenvolvimento sustentável no Brasil. Uma empresa pública, que, portanto, pertence a todos nós, deveria estar alinhada às necessidades da população.
Pensando nisso, o Instituto Ethos reafirma seu compromisso com a sociedade, acreditando que o diálogo permanente é o melhor caminho rumo a um futuro sustentável. Reconhecemos a dificuldade de empreender esse diálogo, mas a história do próprio Ethos tem demonstrado que esse caminho, mesmo que penoso, é o mais eficaz.